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Estratégia 2 Gestão de riscos
Visibilidade dos riscos e das flutuações diárias respalda planejamento
A gestão de riscos da carteira de uma organização exige da tesouraria o monitoramento ininterrupto dos fluxos de caixa de instrumentos financeiros com quantias, prazos e perfis bastante diferentes.
Essas carteiras podem incluir swaps de câmbio e juros, opções e futuros de commodities e moedas — incluindo estratégias sofisticadas como zero cost collar —, além de instrumentos de dívida como debêntures, títulos emitidos no exterior, empréstimos bancários e sindicalizados.
Para executar essa tarefa, os tesoureiros devem acompanhar as flutuações nos preços de ativos, taxas de câmbio e juros e os fatores pontuais que influenciam os riscos associados ao fluxo de caixa, à carteira e até às contrapartes desses contratos. Para chegar a esses cálculos complexos sem ferramentas automatizadas, a área precisa atualizar planilhas manualmente, buscar dados de mercado recentes e confiáveis, apurar o valor corrente de ativos negociados em balcão, garantir a conformidade das informações e enquadrá-las em um formato que possa ser integrado às outras áreas da empresa e ser submetido aos auditores.
Este processo demorado e trabalhoso exige a atuação de profissionais altamente capacitados, que reúnem essas informações todas para então terem segurança de relatar à direção da companhia se a variação da carteira é positiva ou negativa de um dia para outro e fazer uma avaliação da percepção de risco em tempo real. Por outro lado, uma solução integrada possibilita a inserção de todos os instrumentos da carteira, o cálculo automático da exposição a risco individual e da carteira como um todo e informa a variação total da carteira a qualquer momento.
As boas práticas de gestão de risco também recomendam monitorar a possibilidade de concretização de cenários mais amplos — como uma pandemia, quebra de um grande banco, surpresa eleitoral ou fragilização de um governante — que acabam tendo consequências abrangentes para o valor dos ativos e passivos da organização.
Para prever o impacto de conjunturas multifatoriais sobre a carteira da organização, a tesouraria pode recorrer a bibliotecas com centenas de cenários prontos (tanto os que reproduzem eventos passados quanto os que usam projeções de analistas), que produzem simulações dos efeitos desses cenários sobre todos os ativos da carteira.
No caso dos riscos associados às contrapartes em contratos de derivativos, é importante considerar também o cálculo de métricas de risco baseadas em metodologias avançadas que contemplam variáveis como probabilidade de inadimplência, exposição futura e risco do emissor. Para executar esses cálculos sem contratar especialistas em análise quantitativa, é possível utilizar soluções integradas que aplicam metodologias de cálculo licenciadas às operações cadastradas no sistema e geram automaticamente os indicadores de risco das contrapartes.
Mais recentemente, a gestão de riscos passou a contemplar a necessidade de trabalho remoto por longos períodos. Neste contexto, soluções hospedadas facilitam a gestão de carteiras e riscos por serem facilmente acessíveis nos dispositivos do próprio usuário, que não precisa estar fisicamente no escritório para realizar essas tarefas.
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