A ciência de dados tem muito a oferecer às gestoras de recursos, com uma enorme variedade de estratégias capazes de alavancar os processos de investimento e aumentar a eficiência das funções do front até o back-office.
O uso cada vez maior dos dados nos processos de gestão de recursos é tendência inexorável no mundo inteiro. Para aderir a essa tendência, as gestoras precisam se planejar para ter acesso a dados limpos, consistentes, confiáveis e prontos para serem lidos por máquinas. Também devem garantir que a organização e distribuição desses dados facilite diversos processos internos de trabalho, contando com os dados como fonte de resultados e não de problemas operacionais.
Cada gestora precisa encontrar sua própria fórmula e metodologia para combinar acesso sistemático e acesso discricionário a dados de boa qualidade.
Para chegar a essa fórmula, é fundamental mapear o que a equipe de estratégia e outras áreas internas necessitam e podem alcançar, sem deixar de considerar os perfis e qualificações de seus profissionais.
A cultura organizacional da gestora também precisa ser levada em conta para se chegar à combinação ideal, uma vez que a adoção de uma abordagem mais quantitativa e bastante focada em dados pode representar um salto para o qual a diretoria e grande parte do quadro de pessoal precisam estar preparados. O olhar cuidadoso para as equipes na transição para um uso mais intenso e sistemático dos dados é um dos fatores que determinam o sucesso dessa iniciativa.
Produção e conteúdo: Bloomberg e Giant Steps